Sinopse: Nader e Simin divergem sobre a possibilidade de deixar o Irã. Simin quer deixar o país para dar melhores oportunidades a sua filha, Termeh. Nader, no entanto, quer continuar no Irã para cuidar de seu pai, que sofre do Mal de Alzheimer. Chegam a conclusão de que devem se separar, mesmo ainda estando apaixonados. Sem uma esposa para cuidar da casa, Nader contrata uma empregada para ser responsável pelos afazeres domésticos e por tratar da rotina de seu pai. A empregada, que está grávida, aceita o trabalho sem avisar o seu marido.
Numa sociedade tão machista e cheia de questões religiosas, chama a atenção que o Irã, tenha espaço para temas como separação. Segundo o diretor, foi o expressivo aumento no numero de divórcios que o motivou a fazer o filme. No entanto, o enfoque é a discussão moral e não propriamente dita, a separação. O conflito de Simin é a frustação pelo marido que manifesta mais amor ao pai que a ela própria, “ se ele ao menos me pedisse para ficar”. E Nader, tem medo de ir embora, e fragilizar-se frente ao desconhecido.
A doença Alzeimer, no estágio em que é apresentada, coloca em questão: Se ocorre perda de consciência até quando a família deve acompanhar, dar assistência? Uma situação muito delicada.
Fica a questão: Como fazer o movimento da mudança? As resposta na mesa salpicam... Através de uma educação atualizada, que estimule o pensar. É preciso criar ambientes de confiança. A escola além de equalizar o aprendizado para todos, necessita também valorizar “os talentos”, criar desafios constantes.
A presença de crianças em meio a discussão e conflito, espanta os olhares. A exposição parece ser diretamente proporcional a classe social. Quanto mais abastada a classe, mais preservadas elas são. E nossos filhos, devemos expô-los? ... Não? Um pouco? Só se houver um aprendizado implícito. E você, o que acha?
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